Elis Regina Carvalho Costa, a nossa querida cantora Elis Regina, completaria 68 anos hoje, 17 de março de 2013
Elis nasceu em Porto Alegre - RS em 17 de março de 1945 e nos deixou em São Paulo - SP, no dia 19 de janeiro de 1982.
Foi uma das maiores intérpretes brasileiras. Conhecida por sua presença de palco histriônica, sua voz e sua personalidade, Elis Regina é considerada por muitos críticos, comentadores e outros músicos a melhor cantora brasileira de todos os tempos.
Com os sucessos de
Falso Brilhante e
Transversal do Tempo, ela inovou os espetáculos musicais no país e era capaz de demonstrar emoções tão contrárias, como a melancolia e a felicidade, numa mesma apresentação ou numa mesma música.
Como muitos outros artistas do Brasil, Elis surgiu dos festivais de música na década de 1960 e mostrava interesse em desenvolver seu talento através de apresentações dramáticas.
Seu estilo era altamente influenciado pelos cantores do rádio, especialmente
Ângela Maria, e a fez ser a grande revelação do festival da
TV Excelsior em 1965, quando cantou "
Arrastão" de
Vinicius de Moraes e
Edu Lobo. Tal feito lhe conferiu o título de primeira estrela da canção popular brasileira na era da TV.
Enquanto outras cantoras contemporâneas como
Maria Bethânia haviam se especializado e surgido em teatros, ela deu preferência aos rádios e televisões.
Seus primeiros discos, iniciando com
Viva a Brotolândia (1961), refletem o momento em que transferiu-se do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro, e que teve exigências de mercado e mídia.
Transferindo-se para
São Paulo em 1964, onde ficaria até sua morte, logrou sucesso com os espetáculos do Fino da Bossa e encontrou uma cidade efervescente onde conseguiria realizar seus planos artísticos.
Em 1967, casou-se com
Ronaldo Bôscoli, diretor do
Fino da Bossa, e ambos tiveram
João Marcelo Bôscoli.
Elis Regina aventurou-se por muitos gêneros; da MPB, passando pela bossa nova, o samba, o rock ao jazz. Interpretando canções como "Madalena", "Como Nossos Pais", "O Bêbado e a Equilibrista", "Querelas do Brasil", que ainda continuam famosas e memoráveis, registrou momentos de felicidade, amor, tristeza, patriotismo e ditadura militar no país.
Ao longo de toda sua carreira, cantou canções de músicos até então pouco conhecidos, como
Milton Nascimento, Ivan Lins, Renato Teixeira, Aldir Blanc, João Bosco, ajudando a lançá-los e a divulgar suas obras, impulsionando-os no cenário musical brasileiro.
Entre outras parcerias, é célebre os duetos que teve com
Jair Rodrigues, Tom Jobim, Simonal, Rita Lee, Chico Buarque—que quase foi lançado por ela não fosse
Nara Leão ter o gravado antes—e, por fim,
seu segundo marido, o pianista César Camargo Mariano, com quem teve os filhos Pedro Mariano e Maria Rita.
Mariano também ajudou-a a arranjar muitas músicas antigas e dar novas roupagens a elas, como com
"É Com Esse Que Eu Vou".
Sua presença artística mais memorável talvez esteja registrada nos álbuns Em Pleno Verão (1970), Elis & Tom (1974), Falso Brilhante (1976), Transversal do Tempo (1978), Saudade do Brasil (1980) e Elis (1980). Ela foi a primeira pessoa a inscrever a própria voz como se fosse um instrumento, na Ordem dos Músicos do Brasil.[9] Elis Regina morreu precocemente em 1982, com apenas 36 anos, deixando uma vasta obra na música popular brasileira. Embora haja controvérsias e contestações, os exames comprovaram que havia morrido por conta de altas doses de cocaína e bebidas alcoólicas, e o fato chocou profundamente o país na época.[10]
Filha de Romeu Costa e de Ercy Carvalho, Elis Regina nasceu no Hospital da Beneficência Portuguesa de Porto Alegre, na capital do Rio Grande do Sul. Tinha um irmão, Rogério (n. 1949). Começou a carreira como cantora aos onze anos de idade em um programa de rádio para crianças chamado O Clube do Guri, na
Rádio Farroupilha, apresentado por
Ari Rego.
Em Porto Alegre, sua família morava em um apartamento na chamada
Vila do IAPI, no bairro Passo d'Areia, na Zona Norte da cidade. Revelando enorme precocidade, aos dezesseis anos lançou o primeiro LP da carreira.
Sobre o começo da carreira de Elis e a disputa entre quem de fato a lançou, o produtor
Walter Silva disse à Folha de S. Paulo:
"Poucas pessoas sabem quem realmente descobriu Elis. Foi um vendedor da gravadora Continental chamado Wilson Rodrigues Poso, que a ouviu cantando menina, aos quinze anos, em Porto Alegre. Ele sugeriu à Continental que a contratasse, e em 1962 saiu o disco dela. Levei Elis ao meu programa, fui o primeiro a tocar seu disco no rádio. Naquele dia eu disse: Menina, você vai ser a maior cantora do Brasil". Está gravado.
Década de 1960, surge uma estrela
Em 1960 foi contratada pela
Rádio Gaúcha, e em 1961 viajou ao Rio de Janeiro, onde gravou o primeiro disco,
Viva a Brotolândia. Lançou ainda mais três discos enquanto morava no Rio Grande do Sul.
Em 1964, um ano com a agenda lotada de espetáculos no eixo Rio-São Paulo, assinou um contrato com a TV Rio para participar do programa
Noites de Gala; é levada por Dom Um Romão para o
Beco das Garrafas sob a direção da dupla
Luís Carlos Miéle e
Ronaldo Bôscoli, com os quais ainda realizaria diversas parcerias, e um
casamento com Bôscoli em 1967.
Acompanhada agora pelo grupo Copa trio, de Dom Um, canta no Beco das Garrafas, o reduto onde nasceu a bossa nova, e conhece o coreógrafo americano Lennie Dale, que a ensinou a mexer o corpo para cantar, tirando aquele nado que ela tinha com os braços.
Participa do espetáculo
Fino da Bossa organizado pelo Centro Acadêmico da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, que ficou conhecido também como Primeiro Demti-Samba, dirigido por
Walter Silva, no
Teatro Paramount, atual Teatro Abril.
Ao final do mesmo ano (1964) conhece o produtor
Solano Ribeiro, idealizador e executor dos festivais de MPB da TV Record. Um ano glorioso, que ainda traria a proposta de apresentar o programa O Fino da Bossa, ao lado de Jair Rodrigues. O programa, gravado a partir dos espetáculos e dirigido por Walter Silva, ficou no ar até 1967 (TV Record, Canal 7, SP) e originou três discos de grande sucesso: um deles, Dois na Bossa, foi o primeiro disco brasileiro a vender um milhão de cópias. Seria dela agora o maior cachê do show business.
Estilo musical
O estilo musical interpretado ao longo da carreira percorria assim o "fino da bossa nova", firmando-se como uma das maiores referências vocais deste gênero. Aos poucos, o estilo MPB, pautado por um hibridismo ainda mais urbano e 'popularesco' que a bossa nova, distanciando-se das raízes do jazz americano, seria mais um estilo explorado. Já no samba consagrou
Tiro ao Álvaro e
Iracema (Adoniran Barbosa), entre outros. Notabilizou-se pela uniformidade vocal, primazia técnica e uma afinação a toda prova. O registro vocal pode ser definido como de uma mezzo-soprano característico com um fundo levemente metálico e vagamente rouco.
Desde a década de 1960, quando surgiram os especiais do
Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), até o final da década de 1980, a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso dos espetáculos transmitidos; apresentando os novos talentos, registravam índices recordes de audiência.
No Festival conheceu
Chico Buarque, mas acabou desistindo de gravá-lo devido à impaciência com a timidez do compositor.
Elis participou do especial
Mulher 80 (Rede Globo), um desses momentos marcantes da televisão; o programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então, abordando esta temática no contexto da música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas, com
Maria Bethânia, Fafá de Belém, Zezé Motta, Marina Lima, Simone, Rita Lee, Joanna, Elis Regina, Gal Costa e as participações especiais das atrizes
Regina Duarte e
Narjara Turetta, que protagonizaram o seriado
Malu Mulher.
A antológica interpretação de
Arrastão (Edu Lobo e Vinícius de Moraes), no Festival, escreveu um novo capítulo na história da música brasileira, inaugurando a MPB e apresentando uma Elis ousada. Uma interpretação inesquecível, encenada pouco depois de completar apenas 20 anos de idade e coroada com o reconhecimento do
Prêmio Berimbau de Ouro. O
Troféu Roquette Pinto veio na sequência, elegendo-a a Melhor cantora do ano.
Fã incondicional de Angela Maria, a quem prestou várias homenagens, Elis impulsionava uma carreira não menos gloriosa, possibilitando o lançamento do primeiro LP individual,
Samba eu canto assim (CBD, selo Philips). Pioneira, em 1966 lançou o selo Artistas, registrando o primeiro disco independente produzido no Brasil, intitulado
Viva o Festival da Música Popular Brasileira, gravado durante o festival. Mais uma vitoriosa participação no
III Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), a canção
O cantador (Dori Caymmi e Nelson Motta), classificando-se para a finalíssima e reconhecida com o prêmio de Melhor Intérprete.
Em 1968, uma viagem à Europa a lança no eixo musical internacional, conquistando grande sucesso, principalmente no
Olympia de Paris, onde se tornou a primeira artista a se apresentar duas vezes num mesmo ano, naquela que é a mais antiga sala de espetáculos musicais de Paris
Em 1969, gravou
Aquarela do Brasil em Estocolmo com
Toots Thielemans.
Foi Elis quem também lançou boa parte dos compositores até então desconhecidos, como
Milton Nascimento, Renato Teixeira, Tim Maia, Gilberto Gil, João Bosco e Aldir Blanc, Sueli Costa, entre outros. Um dos grandes admiradores, Milton Nascimento, a elegeu musa inspiradora e a ela dedicou inúmeras composições.
Anos de glória
Durante os anos 70, aprimorou constantemente a técnica e domínio vocal, registrando em discos de grande qualidade técnica parte do melhor da sua geração de músicos.
Patrocinado pela Philips na mostra
Phono 73, com vários outros artistas, deparou-se com uma plateia fria e indiferente, distância quebrada com a calorosa apresentação de
Caetano Veloso:
"Respeitem a maior cantora desta terra". Em julho lançou Elis.
Em 1975, com o espetáculo
Falso Brilhante, que mais tarde originou um disco homônimo, atinge enorme sucesso, ficando mais de um ano em cartaz e realizando quase 300 apresentações. Lendário, tornou-se um dos mais bem sucedidos espetáculos da história da música nacional e um marco definitivo da carreira.
Ainda teve grande êxito com o espetáculo
Transversal do Tempo, em 1978, de um clima extremamente político e tenso; o
Essa Mulher em 1979, direção de Oswaldo Mendes, que estreou no Anhembi em São Paulo e excursionou pelo Brasil no lançamento do disco homônimo; o
Saudades do Brasil, em 1980, sucesso de crítica e público pela originalidade, tanto nas canções quanto nos números com dançarinos amadores, direção de Ademar Guerra e coreografia de Márika Gidali (Ballet Stagium); e finalmente o último espetáculo, Trem Azul, em 1981, direção de Fernando Faro.
Anos de chumbo
Elis Regina criticou muitas vezes a ditadura brasileira, nos difíceis Anos de chumbo, quando muitos músicos foram perseguidos e exilados.
A crítica tornava-se pública em meio às declarações ou nas canções que interpretava. Em entrevista, no ano de 1969, teria afirmado que
o Brasil era governado por gorilas (
há ainda controvérsias em relação a essa declaração. Existem arquivos dos próprios militares onde ela se justifica dizendo que isso foi criado por jornalistas sensacionalistas).
A popularidade a manteve fora da prisão, mas foi obrigada pelas autoridades a cantar o Hino Nacional durante um espetáculo em um estádio, fato que despertou a ira da esquerda brasileira.
Sempre engajada politicamente, Elis participou de uma série de movimentos de renovação política e cultural brasileira, com voz ativa da campanha pela Anistia de exilados brasileiros.
O despertar de uma postura artística engajada e com excelente repercussão acompanharia toda a carreira, sendo enfatizada por interpretações consagradas de
O bêbado e a equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc), a qual vibrava como o hino da anistia. A canção coroou a volta de personalidades brasileiras do exílio, a partir de 1979.
Um deles, citado na canção, era o irmão do Henfil, o Betinho, importante sociólogo brasileiro.
Também merece destaque, o fato de Elis Regina ter se filiado ao PT, em 1981.
Outra questão importante se refere ao direito dos músicos brasileiros, polêmica que Elis encabeçou, participando de muitas reuniões em Brasília. Além disso, foi presidente da Assim, Associação de Intérpretes e de Músicos.
Últimos momentos
Causando grande comoção nacional, faleceu aos 36 anos de idade em 19 de janeiro de 1982, devido a complicações decorrentes de uma overdose de cocaína, e bebida alcoólica.
O laudo médico foi elaborado por José Luiz Lourenço e Chibly Hadad, sendo o diretor do IML
Harry Shibata, médico conhecido por seu envolvimento no caso do jornalista Vladimir Herzog. Elis encontra-se sepultada no Cemitério do Morumbi em São Paulo.
Vida pessoal
Elis Regina é mãe de João Marcelo Bôscoli (n. 1970), filho do seu primeiro casamento com o músico Ronaldo Bôscoli (1928-1994), e de Pedro Camargo Mariano (n. 1975) e Maria Rita (n. 1977), filhos de seu segundo marido, o pianista César Camargo Mariano (n. 1943).
Acervo Elis Regina
Em 22 de setembro de 2005, inaugurou-se na Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre, um espaço memorial para abrigar o Acervo Elis Regina. Trata-se de uma coleção de fotografias, artigos, objetos, discos e outros tipos de materiais relacionados com a vida e a obra da cantora, tendo sido doado por fãs, jornalistas e amigos pessoais de Elis.
Frases de Elis
"Sempre vou viver como camicase. É isso que me faz ficar de pé".
"Me apaixonei pela minha voz".
"Neste país, só há duas que cantam: Gal e eu."
"Quero saber é do brasileiro, não estou preocupada em cromar minha orelha e sair para a rua para chamar a atenção".
"Um dia as pessoas vão descobrir que Dalva de Oliveira é a nossa Billie Holiday".
"Cantar, para mim, é sacerdócio. O resto é o resto."
"Me tomam por quem? Um imbecil? Sou algo que se molda do jeitinho que se quer? Isso é o que todos queriam, na realidade. Mas não vão conseguir, porque quando descobrirem que estou verde já estarei amarela. Eu sou do contra. Sou a Elis Regina do Carvalho Costa que poucas pessoas vão morrer conhecendo".
Discografia de Elis Regina
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
1961 - Viva a Brotolândia
1962 - Poema de Amor
1963 - Elis Regina
1963 - O Bem do Amor
1965 - Samba - Eu Canto Assim
1966 - Elis
1969 - Elis - Como e Porque
1970 - Em Pleno Verão
1971 - Ela
1972 - Elis
1973 - Elis
1974 - Elis & Tom (com Antônio Carlos Jobim)
1974 - Elis
1976 - Falso Brilhante
1977 - Elis
1979 - Essa Mulher
1980 - Saudade do Brasil
1980 - Elis
Ao Vivo
Em Vida
1965 - Dois na Bossa (com Jair Rodrigues)
1965 - O Fino do Fino (com Zimbo Trio)
1966 - Dois na Bossa nº 2 (com Jair Rodrigues)
1967 - Dois na Bossa nº 3 (com Jair Rodrigues)
1970 - Elis no Teatro da Praia
1978 - Transversal do Tempo
Póstumos
1982 - Montreux Jazz Festival
1982 - Trem Azul
1984 - Luz das Estrelas
1995 - Elis ao Vivo
1998 - Elis Vive
Compactos
Simples
1961 - Dá Sorte / Sonhando
1961 - Dor de Cotovelo / Samba Feito pra Mim
1962 - Poporó Popó / Nos teus Lábios
1962 - A Virgem de Macarena / 1, 2, 3 Balançou
1965 - Menino das Laranjas / Sou sem Paz
1965 - Arrastão / Aleluia
1965 - Zambi / Esse Mundo É Meu / Resolução
1966 - Canto de Ossanha / Rosa Morena
1966 - Ensaio Geral / Jogo de Roda
1966 - Upa, Neguinho / Tristeza que se Foi
1966 - Saveiros / Canto Triste
1967 - Travessia / Manifesto
1968 - Yê-melê / Upa, Neguinho
1968 - Samba da Benção / Canção do Sal
1968 - Lapinha / Cruz de Cinza, Cruz de Sal
1969 - Casa Forte / Memórias de Marta Saré
1969 - Tabelinha Elis x Pelé (Perdão Não Tem / Vexamão) Elis cantando duas músicas de Pelé
1972 - Águas de Março / Entrudo
1972 - Águas de Março / Cais
1979 - O Bêbado e a Equilibrista / As Aparências Enganam
1980 - Moda de Sangue / O Primeiro Jornal
1980 - Alô, Alô Marciano / No Céu da Vibração
1980 - Se Eu Quiser Falar com Deus / O Trem Azul
Duplos
1966 - Menino das Laranjas / Último Canto / Preciso Aprender a Ser Só / João Valentão
1966 - Pout-Porri de Samba / Sem Deus, com a Família / Ué
1966 - Saveiros / Jogo de Roda / Ensaio Geral / Canto Triste
1968 - Deixa / A Noite do meu Bem / Noite dos Mascarados / Tristeza
1969 - Andança / Samba da Pergunta / O Sonho / Giro
1970 - Madalena / Fechado pra Balanço / Falei e Disse / Vou Deitar e Rolar
1971 - Nada Será como Antes / A Fia de Chico Brito / Osanah / Casa no Campo
1972 - Águas de Março / Atrás da Porta / Bala com Bala / Vida de Bailarina
1975 - Dois pra lá, Dois pra Cá / O Mestre-sala dos Mares / Amor até o Fim / Na Batucada da Vida
1976 - Como Nossos Pais / Um Por Todos / Fascinação / Velha Roupa Colorida
Outros lançamentos, contendo registros inéditos em LP's
1968 - Elis Especial
1969 - Elis Regina & Toots Thielemans (com Toots Thielemans) — gravado na Suécia e lançado originariamente na Europa. Lançado no Brasil apenas em 1978. Também lançado com o título Aquarela do Brasil.
1969 - Elis Regina in London — gravado e lançado originariamente na Europa. Lançado no Brasil apenas em 1982.
1975 - Música Popular do Sul 1 - pela gravadora Discos Marcus Pereira com compositores e intérpretes gaúchos. Elis canta 4 canções: Boi Barroso, Alto da Bronze, Porto dos Casais e Os Homens de Preto.
1975 - O Grito - Som Livre. Trilha sonora da telenovela O Grito, que inclui Um Por Todos com letra e instrumental diferentes das apresentadas no álbum Falso Brilhante.
1979 - Elis Especial — disco lançado à revelia de Elis, reunindo faixas que não entraram em seus LPs anteriores.
1981 - Brilhante - Som Livre. Trilha sonora da telenovela Brilhante contendo a última gravação em estúdio de Elis, a música Me Deixas Louca.
2002 - 20 Anos de Saudade - Universal. Coletânea de gravações de diversos compactos e participações em outros discos coletivos das décadas de 60 e 70.
2006 - Pérolas Raras - Universal. Coletânea de gravações de diversos compactos e participações em outros discos coletivos das décadas de 60 a 80.
Participações
1980 - Raul Ellwanger - Bandeirantes Discos/WEA. Participação especial na faixa O Pequeno Exilado.
1980 - A Arca de Noé - Ariola/Universal. Projeto especial em que vários artistas gravaram canções de Vinicius de Moraes feitas para o universo infantil. Elis gravou a faixa A Corujinha (Vinicius de Moraes / Toquinho).
Caixas
1994 - Elis Regina no Fino da Bossa - gravadora Velas. Caixa comemorativa com três CDs de gravações ao vivo daquele programa de televisão, entre os anos de 1965 e 1967.
Canções em telenovelas e minisséries
Irene - tema de Véu de Noiva (telenovela), de 1970
Madalena - tema de A Próxima Atração (telenovela), de 1970
Verão Vermelho - tema de Verão Vermelho (telenovela), de 1970
Casa Forte / Andança - temas de A Revolta dos Anjos (Tupi) (telenovela), de 1972
Vida de Bailarina - tema de Tempo de Viver (Tupi) (telenovela), de 1972
Um por Todos - tema de O Grito (telenovela), de 1975, em versão alternativa
Fascinação - tema de O Casarão (telenovela), de 1976
Altos e Baixos - tema de Água Viva (telenovela), de 1980
Moda de Sangue - tema de Coração Alado (telenovela), de 1980; e de Torre de Babel (telenovela), de 1998.
Me Deixas Louca - tema de Brilhante (telenovela), de 1981
Folhas Secas - tema de O Homem Proibido (telenovela), de 1982; e de Louco Amor, (telenovela) de 1983
Tiro ao Álvaro - tema de Sassaricando (telenovela), de 1987
Aquarela do Brasil - tema de Kananga do Japão (Manchete) (telenovela), de 1989
Velho Arvoredo - tema de Felicidade (telenovela) , de 1991
Atrás da Porta - tema de De Corpo e Alma (telenovela), de 1992
Pra Dizer Adeus - tema de Éramos Seis (SBT) (telenovela), de 1994
Alô, Alô Marciano - tema de História de Amor (telenovela), de 1995
Redescobrir - tema de Razão de Viver (SBT) (telenovela), de 1996
Carinhoso - tema de Fascinação (SBT) (telenovela), de 1998
Moda de Sangue - tema de Torre de Babel (telenovela), de 1998
Só Tinha de Ser com Você - tema de Um Anjo Caiu do Céu (telenovela), de 2001
Como Nossos Pais - tema de Estrela Guia (telenovela), de 2001
O Que Foi Feito Deverá - tema de Esperança (telenovela), de 2002
Atrás da Porta - tema de O Quinto dos Infernos (minissérie), de 2002
Atrás da Porta - tema de Canavial de Paixões (SBT) (telenovela), de 2003
Qualquer Dia - tema de Olhos d'Água (Bandeirantes) (telenovela) , de 2004
As Aparências Enganam - tema de Belíssima (telenovela), de 2005
Alô, Alô Marciano - tema de abertura de Cobras e Lagartos (telenovela), de 2006
Fascinação - tema de O Profeta (telenovela), de 2006
Corsário - tema de Pé na Jaca (telenovela), de 2006
É Com Esse Que Eu Vou - tema de Paraíso Tropical (telenovela), de 2007
Boa Noite, Amor - tema de Eterna Magia (telenovela), de 2007
O Bêbado e o Equilibrista / O Que Foi Feito Deverá / Aos Nossos Filhos / Alô, Alô, Marciano / As Aparências Enganam / Redescobrir / Sabiá / Tatuagem / Mundo Novo, Vida Nova / Conversando no Bar / Gracias a La Vida - temas de diversos personagens de Queridos Amigos (minissérie), em 2008.
Redescobrir - tema de abertura de Ciranda de Pedra (telenovela), em 2008.
Dois Para Lá, Dois Para Cá - tema de Caminho das Índias (telenovela), em 2009.
Tiro ao Álvaro - tema de Uma Rosa com Amor (SBT) (telenovela), de 2009
20 Anos Blue - tema de Insensato Coração (telenovela), de 2011
Preciso Aprender a Ser Só - tema de Amor e Revolução (SBT) telenovela, de 2011
Aprendendo a Jogar - tema de Vidas em Jogo (Record) (telenovela), de 2011
Obs.: As telenovelas e minisséries relacionadas nesta lista foram transmitidas pela Rede Globo de Televisão, exceto quando indicado ao contrário.